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Pix Automático: nova cobrança recorrente transforma a experiência em produtos digitais
A mudança não deve passar despercebida por quem lidera estratégias digitais e produtos financeiros.
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O Banco Central do Brasil está redesenhando a lógica das cobranças recorrentes no Brasil. E essa mudança não deve passar despercebida por quem lidera estratégias digitais e produtos financeiros.
Nos próximos meses, instituições que trabalham com serviços de assinatura, meios de pagamento e relacionamento contínuo com clientes verão um novo cenário se formar: o Pix Automático elimina fricções, amplia o acesso e reduz dependências do cartão de crédito. Isso impacta diretamente modelos de monetização, experiência da pessoa usuária e decisões de tecnologia e negócio.
Do cartão para o Pix: uma mudança silenciosa
Hoje, grande parte das cobranças recorrentes depende do cartão de crédito, que ainda possui limitações. É preciso ter limite disponível, lidar com recusas e acompanhar renovações. E quem não tem cartão? Fica de fora.
Com o Pix Automático, o Banco Central propõe uma solução direta e inclusiva: basta uma única autorização no app bancário e as próximas cobranças ocorrem de forma automática, com controle total da pessoa pagadora.
Isso resolve um gargalo histórico: mais de 60 milhões de brasileiros que não usam cartão agora podem participar da lógica de assinaturas e pagamentos contínuos.
Oportunidade para reimaginar produtos digitais
Essa nova arquitetura de pagamentos cria um convite para, continuamente, repensar como os serviços digitais são oferecidos. Modelos antes viáveis apenas para públicos bancarizados com cartão de crédito agora podem ser redesenhados para alcançar o público que falta.
Negócios que operam com SaaS, clubes de assinatura, utilities, educação, mobilidade e até saúde podem se beneficiar. Ao simplificar a jornada de pagamento, é possível melhorar retenção, reduzir inadimplência e oferecer uma experiência mais fluida, um dos maiores diferenciais competitivos atuais.
Impacto direto nas instituições financeiras
Para bancos e fintechs, o Pix Automático é um movimento estratégico em várias frentes:
Redução de custos operacionais: elimina intermediários, reduz falhas de pagamento e simplifica processos de cobrança.
Nova camada de dados transacionais: com o consentimento da pessoa usuária, será possível entender padrões de pagamento e consumo com mais precisão.
Pressão sobre modelos baseados em cartão de crédito: embora ainda importantes, os cartões agora enfrentam uma alternativa mais acessível e adaptável.
Instituições que se anteciparem na oferta e integração dessa solução estarão melhor posicionadas para atrair novos públicos e oferecer experiências mais centradas nas reais necessidades das pessoas.
Um futuro com pagamentos que funcionam nos bastidores
Quando a tecnologia se torna invisível, a mágica acontece. E é isso que o Pix Automático promete: permitir que as contas se paguem ‘sozinhas’, sem que a pessoa precise lembrar ou repetir ações (e, aqui, a diferença do débito automático). Um benefício direto para quem usa, e uma responsabilidade para quem desenha.
A pergunta que fica é: sua organização está se preparando para isso? Estamos falando de um novo capítulo na infraestrutura financeira brasileira, em que as decisões de agora moldarão o que será relevante nos próximos anos.
Recentemente, recebemos o Pedro Henrique Poli Romero, Diretor Executivo no PicPay , e ouvimos dele sobre o impacto dessa regulação na vida das pessoas: mais liberdade de escolha, menos dependência de cartões e a chance de usar o banco que faz mais sentido pra você.
Assista aqui.
A weme acompanha de perto essas transformações. Se quiser explorar como o Pix Automático pode entrar de forma inteligente nos seus produtos e estratégias, fale com o nosso time.